Luz

Luz


Olhe aquela luz
Ela brilha em minha mente
E antes que eu a experimente
Ela imprime no meu cérebro a textura da minha retina
Quando a luz dobrar a esquina
Eu penso em como fazer isso de uma forma diferente
Mas o feixe vai embora
E eu fico observando o quão distante e displicente
É o final da rua, agora
Se um dia eu lá chegar vou simplesmente parar e pensar
O que fazer aqui? Tenho tudo que quero em casa
Então vou dar meia volta e voltar
Quando chegar em casa vou olhar o teto e vou dizer
Ali tem uma aranha, sem problemas ela não vai me alcançar
Quando eu for até o quintal vou olhar a lua
E vou dizer: como faço pra chegar lá?
E meu vizinho do outro lado da cerca diz arrepiado:
Ela nunca vai me alcançar

Ao voltar pra casa eu sento no sofá
Penso pensamentos tenebrosos (de onde vim onde é que vou dá)
Olho a porta e digo "já sei o caminho é pra lá"
Abro a porta e olho a rua
Trespasso seus sinais ignoro a placa "pare" que me manda ficar
Observo o horizonte, agora não posso mais parar
Ando resoluto, penso firmemente e de repente
O céu começa a clarear
Então os feixes de luz começam a bater em nuvens ociosas
E vislumbro o belo céu de nuvens preciosas
E o sol bem imponente aponta para hordas de peças preguiçosas
e vários arco-íres começam a se formar
Com luzes coloridas que põem se a se curvar
E logo vai passando, lentamente, bem devagar

E para mim
Que estava ali
Sem ter como resistir
Sentei no chão e disse
O que você quer de mim?

Essa é a história de quando eu tive a marca impressa
Da minha retina por traz da minha testa
E ao olhar o sol finalmente se corando
Uma cor e forma de tangerina foi tomando
E eu sentei e pensei
Por que eu to aqui? Tenho tudo que quero em casa
E ao chegar me deparando com o vizinho
Que olhava a lua atentamente
Foi fisgado magneticamente
Abrindo uma grande asa
E a ela foi sozinho


Enquanto eu ansiosamente
Esperava a lua cair e o sol vir até mim
Da janela segura de casa
vi o sol se despir
Chegando e dizendo assim:
O que você quer de mim?
Ao olhar sua expressão refletida na sacada
Levantou o braço a se despedir
E eu finalmente me contentei em apenas assistir
E continuei a vê-lo todos os dias somente assim.

3 comentários:

  Anônimo

9 de setembro de 2007 às 10:13

ei cara
tah bacanao esse poema
XD
tah bacana
flow!!!!
aeeeeeeeee

  Unknown

22 de setembro de 2007 às 19:55

gostei cara isso me fes refletir ! valewsssssss

  Unknown

23 de setembro de 2007 às 01:41

e tu ainda diz que teus poemas sao escrotos
da um time né...
eu sei que ainda tem muito mais
pode postar que eu quero le-los
flores