Por quem os Sinos Dobram

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Raul Seixas, o Rei do Rock brasileiro, em um poema existencial nos presenteia com a musica “Por quem os sinos dobram”. Esse título advém de um texto de um poeta Inglês chamado John Donne, que viveu no século XVII, o trecho referente ao título da musica é o seguinte:

“No man is an island, entire of itself; every man is a piece of the continent, a part of the main. If a clod be washed away by the sea, Europe is the less, as well as if promontory were, as well as if a manor of thy friend’s or of thine own were. Any man’s death diminishes me, because I am involved in mankind; and therefore never send to know for whom the bell tolls; it tolls for thee”.

“Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se fosse um promontório, assim como se fosse uma parte de seus amigos ou mesmo sua; a morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti”.

Traduzido Por Sandra Kezen

Nesse texto fica explicito que o homem de John Donne faz parte de um organismo vivo, um conjunto e não uma unidade, um sistema integrado, lembrado assim a Gaia do mundo grego, onde a terra é representada por um grande organismo vivo e cada pequena espécie viva ou não dentro da mesma serve para sua auto sustentação, como um grande ser vivo que precisa de nutrientes (representada pela sua bio e minério diversidade) e luz (representada pelo sol).

For Whom the Bell Tolls


Há também quem interprete o título como sendo retirado de um filme de 1943 dirigido por Sam Wood, Por Quem os Sinos Dobram (For Whom the Bell Tolls) se passa na guerra civil espanhola dos anos 30, com temática belicosa o filme mostra um idealista chamado Robert Jordan interpretado por Gary Cooper se engajando em um conflito para defender os ideais da democracia.

E a mensagem de “Por quem os sinos dobram” nesse contexto seria uma alusão a quem realmente detém o poder (a elite) em sociedades ditas ''democráticas''. A imagem da frase é que; os sinos tocam para reverenciar uma personalidade que chega na cidade por exemplo.



Fontes: Orkut, 2001video, P@rtes revista virtual, Wikipedia enciclipédia livre

tá eu escrevi essa bagaça como se fosse um jornalista escrevendo ^^ brincar é legal \o/

Luz

Luz


Olhe aquela luz
Ela brilha em minha mente
E antes que eu a experimente
Ela imprime no meu cérebro a textura da minha retina
Quando a luz dobrar a esquina
Eu penso em como fazer isso de uma forma diferente
Mas o feixe vai embora
E eu fico observando o quão distante e displicente
É o final da rua, agora
Se um dia eu lá chegar vou simplesmente parar e pensar
O que fazer aqui? Tenho tudo que quero em casa
Então vou dar meia volta e voltar
Quando chegar em casa vou olhar o teto e vou dizer
Ali tem uma aranha, sem problemas ela não vai me alcançar
Quando eu for até o quintal vou olhar a lua
E vou dizer: como faço pra chegar lá?
E meu vizinho do outro lado da cerca diz arrepiado:
Ela nunca vai me alcançar

Ao voltar pra casa eu sento no sofá
Penso pensamentos tenebrosos (de onde vim onde é que vou dá)
Olho a porta e digo "já sei o caminho é pra lá"
Abro a porta e olho a rua
Trespasso seus sinais ignoro a placa "pare" que me manda ficar
Observo o horizonte, agora não posso mais parar
Ando resoluto, penso firmemente e de repente
O céu começa a clarear
Então os feixes de luz começam a bater em nuvens ociosas
E vislumbro o belo céu de nuvens preciosas
E o sol bem imponente aponta para hordas de peças preguiçosas
e vários arco-íres começam a se formar
Com luzes coloridas que põem se a se curvar
E logo vai passando, lentamente, bem devagar

E para mim
Que estava ali
Sem ter como resistir
Sentei no chão e disse
O que você quer de mim?

Essa é a história de quando eu tive a marca impressa
Da minha retina por traz da minha testa
E ao olhar o sol finalmente se corando
Uma cor e forma de tangerina foi tomando
E eu sentei e pensei
Por que eu to aqui? Tenho tudo que quero em casa
E ao chegar me deparando com o vizinho
Que olhava a lua atentamente
Foi fisgado magneticamente
Abrindo uma grande asa
E a ela foi sozinho


Enquanto eu ansiosamente
Esperava a lua cair e o sol vir até mim
Da janela segura de casa
vi o sol se despir
Chegando e dizendo assim:
O que você quer de mim?
Ao olhar sua expressão refletida na sacada
Levantou o braço a se despedir
E eu finalmente me contentei em apenas assistir
E continuei a vê-lo todos os dias somente assim.

Fábulas

Fábula Um

Um homem entra no banheiro enquanto a sua mulher acaba de sair dele e se enxuga.
A campainha da porta toca. Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender, a mulher desiste, enrola-se na toalha e desce as escadas.
Quando abre a porta, vê o vizinho Antônio na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, o Antônio diz:
- Dou-lhe 800 reais se deixar cair essa toalha.
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua.
O Antônio, então, entrega-lhe os 800 mil prometidos e vai embora.
Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher enrola-se novamente na toalha e volta para o quarto. Quando entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
- Quem era?
- Era o Antônio, o vizinho da casa ao lado - a diz.
- Ótimo! Ele te entregou os 800 reais que disse que ia me pagar hoje?

Moral da história: Se compartilhares informações a tempo podes evitar exposições desnecessárias!


Fábula Dois

Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada de Aladin. Esfregam-na e de dentro dela sai um gênio. Ele diz:
- Só posso conceder três desejos, por isso, concederei um a cada um de vocês.
- Eu primeiro, eu primeiro - grita um dos funcionários
- Queria estar nas Bahamas a pilotar um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida!
Puff! E lá se foi.
O outro funcionário apressa-se a fazer o seu pedido:
- Quero estar no Havaí com o amor da minha vida e um provimento interminável de bebidas!
Pufff e lá se foi.
- Agora você - diz o gênio para o gerente.
- Quero que aqueles dois voltem ao escritório logo depois do almoço -diz o gerente.

Moral da História: Deixe sempre o seu chefe falar primeiro.

Fábula Três

Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:
- Posso sentar-me como tu e não fazer nada o dia inteiro?
O corvo responde:
- Claro, por que não?
O coelho senta-se no chão, debaixo da árvore e relaxa. De repente, uma raposa aparece e come o coelho.

Moral da História: Para ficares sentado sem fazeres nada deves estar sentado bem no alto.

Fábula Quatro

Na África, todas as manhãs, uma gazela ao acordar, sabe que deve conseguir correr mais do que o leão se quiser manter viva.
Todas as manhãs, o leão acorda e sabe que deverá correr mais do que a gazela se não quiser morrer de fome.

Moral da História: Pouco importa se és gazela ou leão, quando o sol nascer deves começar a correr.

Fábula Cinco

Um fazendeiro resolve colher alguns frutos da sua propriedade. Pega num balde vazio e segue para o pomar. No caminho, ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram as suas terras.
Ao aproximar-se lentamente, observa várias mulheres nuas banhando-se na lagoa. Quando elas se apercebem da sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam:
- Nós não vamos sair daqui enquanto o senhor não for embora.
O fazendeiro responde:
- Não vim aqui para vos espreitar, só vim dar de comer aos jacarés!

Moral da História: É a criatividade que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos.

Adaptado do "Algum Nome Há de Ser”
Fonte antena paranóica